quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dia 27 - Auckland


Hoje vou dormir 1/10 menos macho do que acordei.... 1/20, na melhor das hipóteses.... Passando pela frente de uma lojinha de gosmas e melecas para a pele, fui vítima de estratégia de marketing agressivo e, além de ganhar um monte de creminho e lama do mar morto passada nas mãos, fui submetido à demonstração de uma lixinha bacana para polir unhas, e ainda por cima bem naquele dedo que a gente mostra quando quer ofender alguém. A lixa realmente é surpreendente, mas o resultado, vê-se aí na foto, me afrescalha consideravelmente.
O pato que pedi no almoço veio com arroz, em vez do macarrãozinho prometido no cardápio. E comê-lo deve ser experiência semelhante à de comer a Demi Moore recentemente: a gente só pega osso.
E o vazamento em um gasoduto lá no cu da Nova Zelândia causou o fechamento do gás de boa parte do país, então nada de chuveiro quente nos últimos dois dias, apenas banho de canequinha com água esquentada na cafeteira elétrica.... E o pior é que funciona menos lastimavelmente do que eu imaginava... De repente a vida é simples, e a gente precisa de pouco pra ser feliz. São a gula e a voracidade selecionadas centenas de milênios atrás, quando eram evolutivamente vantajosas, o que nos faz gordos e infelizes. E putos porque queremos água quente no chuveiro.