"I come from a land down under Where beer does flow and men chunder Can't you hear, can't you hear the thunder You better run, you better take cover." MEN AT WORK
sábado, 8 de outubro de 2011
Dia 7 - Hobart
Nietszche constatou que Deus estava morto em mil oitocentos e tanto.... Novidade nenhuma, mas o rei sempre está mais nu quando denunciado por um figurão. Da mesma forma, do alto de toda minha acachapante desimportância, decreto que o Louvre, o Prado, o Hermitage (para este último eu até mesmo me deixei arrastar...) estão mortos. Visitamos hoje o Mona (Museum of Old and New Art), e fechei a gestalt, agora posso passar o resto de minha vida sem visitar mais nenhum museu. Isto aqui só não é o sonho de consumo de qualquer turista porque abriu faz poucos meses e porque está muuuuito fora da rota turística mais convencional.
Três andares de arquitetura labiríntica, todo o edifício na penumbra, não recordatórios afixados nas paredes mas iPods distribuídos aos visitantes com informações sobre as obras, e, apesar de algumas múmias e moedinhas espalhadas pelos andares para dar uma disfarçada, dedicação quase total à arte contemporânea comprometida com espancar o limite, retratando o provocativo, erótico, pornográfico, tabu, visceral. E de brinde o aparvalhamento das tantas mães tentando desviar o olhar de suas criancinhas dos generosos genitais em carne-viva que se repetiam pelas obras. Em que pese algum maneirismo inevitavel em uma proposta como esta, os melhores 20 contos investidos nesta viagem até agora.
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