segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dia 10 - Sydney





Sydney seria uma belíssima metrópole se tivesse um pouco mais de frio e templo nublado. Dias de sol em cidades frias são gloriosos, dias de sol em cidades quentes são tropicais demais, têm um certo tom de carnaval um pouco incômodo...
Mas hoje consegui roubar dois wraps do fim de feira de uma mesa de coffe break de um evento privado num museu de moedinhas que visitamos. Então, depois do almoço grátis e de exercida minha brasilidade, até que o saldo do dia segue bom...
Há internet pública pela cidade inteira, só não no hotel, que insiste em cobrar por ela, então farei o máximo para prestigiar as duas ou três pessoas que estão lendo isto aqui, se tanto, mas não prometo....

Dia 9 - Canberra


Fiz ontem minha primeira grande bosta da viagem... Ou melhor pisei hoje na bosta feita há mais de um mês, quando reservei para o dia errado a van que nos levaria de madrugada ao aeroporto para o voo de Hobart a Canberra. Dá-lhe então procurar desesperado por um táxi às 4 da manhã, com o tempo urgindo, e no final 43 dólares introduzidos desnecessariamente no traseiro. Mas como dizia um supervisor de que tive, ainda que sua prática nem sempre reproduzisse seu admirável discurso: dinheiro a gente ganha de novo, vida não.
Mas, voltando a Canberra: tive aqui novamente uma impressão que já experimentara em Washington e, em exemplo bem menos pernóstico, Brasília. Parece que não tem gente morando na cidade... Um monte de museus, monumentos, embaixadas, hotéis, algum comércio, então há gente trabalhando e visitando a cidade, mas onde estão as casas, ou apartamentos, e gente local simplesmente existindo aqui ?
Agora, a caminho de Sydney. E diz a previsão do tempo que Brisbane está o inferno na Terra, 28 graus centígrados me aguardam.

Dia 8 - Canberra






Canberra aos domingos é algo parecido com andar pelas ruas de Brasília durante uma semifinal da Copa do Mundo. Claro, sem o Sarney e com um sol um pouco mais ardido. A acomodação hoje é um hotel de verdade, evidente que por um preço ainda mais de verdade, mas pelo menos vai ter banho de banheira e exercício numa bicicletinha meio bunda na sala de ginástica do estabelecimento. Depois do pratão enorme de comida indiana apimentada do almoço de hoje, pouco posso fazer em defesa do bolso ou de, digamos, porções mais distais de minha anatomia. Mas combater um pouco a pança, acho que dá.
E por falar em bolso, finalmente me convenci de que, na macroquântica monetária da Austrália, a unidade de valor de Planck é dois dólares. Este é o menor preço possível para qualquer coisa, seja garrafinha de água, cafezinho ou porção de jujuba. Nada custa menos de dois dólares, quase tudo custa bem mais.